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ESV ESTREIA COM 81 PONTOS NO METACRITIC

Atualizado: 30 de abr. de 2023

O novo álbum de Miley Cyrus, ‘Endless Summer Vacation’, estreou no termômetro das críticas especializadas com excelentes 81 pontos! Você poderá conferir as principais resenhas sobre o ESV clicando aqui. Saiba mais:


Miley Cyrus lançou nesta sexta-feira, 10, o aguardado álbum ‘Endless Summer Vacation’, onde dá continuidade ao sucesso meteórico do lead-single, ‘Flowers’, que dominou as paradas mundiais nas últimas semanas.


O álbum chegou acompanhado do novo single, ‘River’, que mescla a força das letras subversivas de Madonna com os visuais elegantes, que acompanham Cyrus nesta nova era, além de fazer referência a trabalhos anteriores da cantora, que pendiam para as pistas de dança – como a era ‘Can’t Be Tamed’.


Com quase 24 horas de lançamento, já é tempo de a crítica especializada começar a liberar seus reviews e pensamentos a respeito do álbum. No Metacritic, o ‘Endless Summer Vacation’ debutou com o selo de aclamação universal ao acumular a nota 81/100, baseada em nove críticas especializadas.


A Variety conferiu a nota 82/100 ao trabalho e assinalou que a maior parte dos álbuns de Miley são de “alto conceito” nos estilos musicais aos quais tentam se moldar, além de apontar que a cantora vai e volta na indústria como uma diva-pop dominante, o que fez em ‘Bangerz’, no movimento de volta às origens de uma mulher só com o ‘Younger Now’ e no revival de new-wave em 2021 a partir do ‘Plastic Hearts’.


“Seu novo álbum, ‘Endless Summer Vacation’, não soa como nenhum desses trabalhos anteriores. Mas, para ser justo, também não soa como outra reinvenção consciente. O que é, talvez, a razão de este ser um de seus álbuns mais agradáveis: em virtude de ser apenas um pouco escorregadio demais para colar uma etiqueta nele.”


A publicação também frisa que o álbum não fica estacado na ideia ‘disco’ restabelecida por Dua Lipa nem tenta revisitar os “Blondismos” da banda de Debbie Harry, bem como não é inteiramente fincado em hipóteses sobre seu relacionamento com Liam Hemsworth, algo que é deixado na primeira faixa, ‘Flowers’.


“Pela falta de descrição melhor: relaxante, ou, ao menos, tão relaxante quanto alguém tão “alfa” como Cyrus possa ser. Isso não é dizer que o álbum é preguiçoso ou mal feito, como o título pode soar. Mas é um despretensioso e honesto álbum pop que possui algumas mudanças estilísticas que não se anunciam tão orgulhosa ou altamente.”


A revista continua: “A primeira metade se inclina à melancolia – sim, você quase pode dizer “floreia” – e a segunda é mais sobre Cyrus como sua amante malvada favorita. É bom saber que o ‘Hannah Montana 2: Meet Miley Cyrus’ não foi o último álbum que ela lançou sobre uma dupla personalidade, em outras palavras”.


Assim, a Variety finaliza comentando que o álbum mistura o tipo de sentimento tranquilo e fácil que o público associa com a sensibilidade e alguns instintos puramente pop: “Não é o tipo de álbum que você quer exagerar. Declarações mais definitivas ou sequências de singles mais astutas podem estar em seu futuro. Por agora, é legal vê-la sucedendo melhor suando menos”.


O The Guardian do Reino Unido abre sua crítica acentuando que, depois de anos tentando conciliar o sucesso nos charts com seus instintos musicais, Miley Cyrus entregou um “álbum de atmosfera nebulosa, que brinca com seus pontos fortes provocativos”.


O jornal britânico também aponta que, desde que deixou sua persona da Disney de lado, a cantora vem tentando conciliar duas facetas de sua carreira, que parecem distantes em um primeiro momento: a de diva pop e a de artista com uma sonoridade mais autoral e até alternativa, fazendo músicas que destacam a influência de Stevie Nicks em sua voz.


Ainda, frisa que, apesar de o público ter decidido qual Cyrus prefere, a julgar pela forma como o ‘Plastic Hearts’ foi bem sucedido, Miley não se importa com essa opinião – e isso não é de agora ou jamais teria cortado relações com a Disney, no passado. Além disso, sugere que a cantora trabalhou em conter seus impulsos, lapidando-os melhor do que em ‘Plastic Hearts’ em arranjos, letras e melodias, e citando que ‘Flowers’ soa como se tivesse sido gravada em um estúdio adjacente ao que o aclamado, ‘Rumors’, do Fleetwood Mac, foi gravado.


“Flowers dá o tom para uma parte considerável do álbum, que trata de canções pop bem escritas vestidas em arranjos que – com suas guitarras, faixas rítmicas aparentemente gravadas ao vivo, pianos e toques suaves de sintetizador – acenam na direção da metade dos anos 70 em L.A., sem parecer intencionalmente retrô.”


A publicação frisa que o ‘Endless Summer Vacation’, após a transição para músicas de influência mais eletrônicas, perde um pouco de força no fim com as faixas, ‘Island’ e ‘Wildcard’. Porém, ainda assim, o álbum não soa como uma “estrela pop seguindo os movimentos [da indústria] ou marcando caixas” além de não parecer “tão forçado quanto a tentativa do ‘Plastic Hearts’ de fundir os interesses divergentes de Cyrus em um álbum coerente”.


“Há naturalidade e fluidez em evidência – e charme também. Você não pode imaginar que alguém que correu para os sites de download tenha ficado desapontado com o que encontrou”, finalizou o Guardian.


Enquanto isso, o New Musical Express (NME), frisou que o álbum não é somente uma carta de amor a L.A., mas à própria Miley: “O oitavo álbum de estúdio de Cyrus pode parecer subjugado para seus padrões, mas permanece notavelmente intrigante”, destacou.


A revista especializada aponta que Miley se manteve “low profile” depois que o single, ‘Flowers’, foi lançado em janeiro e só reapareceu nesta semana para o lançamento do álbum, uma decisão estranha para alguém que não é do tipo “tímido”.


Comparando o lead-single com o corpo do álbum, a NME diz que se trata de uma extensão “mais complexa e bagunçada” do processo de reconstrução de si mesma para onde a primeira faixa aponta. Além disso, frisa que é um de seus esforços mais moderados, ainda que temperado com surpresas que relembram eras anteriores, chegando a comparar o novo single, ‘River’ com ‘Midnight Sky’ do ‘Plastic Hearts’.


O NME também fala que a segunda metade do álbum fica mais em evidência, levando em consideração a divisão que Miley já havia explicado existir, entre os conceitos de dia e noite, de forma que o conteúdo desta última fica mais óbvio.


“Cyrus é uma apreciadora de gêneros [diferentes] experiente, mas a adoravelmente salpicada de reggae, ‘Island’, parece algo totalmente novo para ela. […] Tudo isso adiciona a um álbum, que mantém sua total atenção, mesmo que não seja o mais ousado e visionário de Cyrus. ‘Endless Summer Vacation, certamente, soa como reflexo atual de quem ela é como artista – e pessoa – em 2023.”, finalizou.



Por fim, o Consequence of Sound conferiu nota 75/100 ao projeto em uma review que, como as demais, aponta que, durante anos, o público foi capaz de conhecer diversas facetas de Miley Cyrus e o fato de que poucas artistas têm o poder de “permanecer” como ela. Aos 30 anos de idade, a publicação acredita que a cantora está longe de se acomodar:


“O fogo que sempre queimou em Miley e que a tornou tão fascinante, sedutora e imprevisível ainda está forte. E, se há uma lição temática nas 13 faixas do ‘Endless Summer Vacation’, é que ela nunca irá permitir que ninguém diminua essa luz”.


O portal de música aponta que o álbum é como passar os dias com Miley em L.A., afirmando que é mais rico do que um álbum de término do relacionamento, algo que ‘Flowers’ sugeria inicialmente, além de compará-lo ao ‘Golden Hour’ de Kacey Musgraves pela forma como flui em gêneros que parecem infinitos.


“Endless Summer Vacation, no entanto, se torna absolutamente vivido nos momentos em que Cyrus deixa a marca registrada de seus vocais voarem, soltando seu poder sobre o ouvinte. E, gratamente, isso é o que acontece pela maior parte do álbum”.


O Consequence comenta também que a escolha da versão ‘demo’ de ‘Flowers’ para fechar o álbum soa como se os créditos finais estivessem rolando e as luzes se acendessem novamente.


“Para muitos ouvintes, Miley Cyrus parece uma amiga que caminhou ao seu lado em diferentes capítulos da vida. Ela é franca e, às vezes, confusa de todas as melhores formas; ela gosta de correr riscos e sabe o que representa. A maioria de nós nunca saberá como é viver a vida tão publicamente – ou ter que resolver a privacidade de um coração partido no palco do mundo – e não é que ela faça parecer que seja fácil, ela faz parecer real”, finalizou.


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